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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Secretário atribui casos de febre amarela no RS a mudanças climáticas

BRASÍLIA - O secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, Osmar Terra, disse nesta quarta-feira que os registros de febre amarela no estado são consequência do aumento da população de mosquitos transmissores da doença em função das mudanças climáticas. Segundo ele, "nuvens de mosquito" vêm percorrendo áreas de mata.

- Isso tem alguma coisa a ver com a mudança global do clima. Alguma coisa está acontecendo, pois a população de mosquitos está aumentando. Esse é o drama que estamos vivendo: em função de mudanças climáticas, estamos trazendo de volta um risco que estava afastado há muito tempo - lamentou o secretário.

Este ano, foram confirmadas duas mortes por febre amarela no estado. No último trimestre do ano passado, a doença também levou à morte 12 macacos do noroeste gaúcho.

Segundo a Secretaria de Saúde os mosquitos transmissores (Haemagogus e Sabethes) costumam infestar, principalmente, primatas como o macaco bugio, que residem em matas ciliares, enquanto o contágio de seres humanos é eventual.

De acordo com o secretário Osmar Terra, os primatas da região não tinham imunidade contra a febre amarela porque ainda não haviam sido expostos ao vírus da doença.


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